Resumo
Professora: Marcilene
Grupo 06: Danielle Goulart Carvalho Silva Dayany Ap. Moreira Bueno Julia Mara Dias
Turma: Q
O pensamento pedagógico brasileiro.
Capítulo 2 - A educação como ato político: “A Pedagogia do Oprimido”
O autor Paulo Freire, teórico da educação e da pedagogia, trata sempre a Educação como prática de liberdade e seu contexto como processo de desenvolvimento econômico, mostrando seu papel na política e sua influência para construção de uma nova sociedade, uma sociedade “aberta”.
Esta nova sociedade cujo autor trata, não poderá ser conduzida pela elite e sim pelas massas populares, que julga ser a única maneira de operar uma mudança é através da educação e com a participação ativa das massas populares poderá ocorrer uma organização crescente. Paulo Freire propõe que para chegar a um nível de consciência transformadora é através do diálogo crítico, a fala e a vivência, um diálogo oposto ao elitismo, que se nutre de amor, humildade, esperança, fé e confiança.
Na relação diálogo-educador deve-se partir sempre da realidade do educando, buscando descobrir seus interesses e não a cultura das elites. O ponto de partida é o “universo vocabular” que são extraídas de sua própria vivência, partindo do empírico para o concreto.
O autor esboça sua “pedagogia libertadora” como a pedagogia comprometida com a transformação social, para isto as classes médias tem que ter a consciência da situação existente, engajando-se e lutando contra os preconceitos e contra o fatalismo social que é definido pelas elites dominantes. Em uma outra obra o autor tem uma crítica radical a pedagogia capitalista, que ele chama de “bancária”, onde evidencia os mecanismos opressivos, cuja essência é a disciplinação.
Na concepção bancária (burguesa) o educador é o que sabe, os educandos os que não sabem, o educador é o que pensa e os educandos os pensadores; o educar é o que diz a palavra e os