Resumo
Objetivo :
Este artigo foi usado para discutir as interações sociais, entre educadores/alunos e alunos/alunos. As interações sociais são empregadas de modo genérico, situação que em nada contribui para elucidar quais delas são realmente uteis para a utilização de sala de aula e quais delas cabe ao professor promover e/ou incentivar. Desta forma, o objetivo deste artigo é clarificar as bases teóricas que justificam a importância de se enfatizar determinadas interações sociais entendidas enquanto condições produtoras de determinadas construções cognitivas.
Desenvolvimento do estudo:
O papel e o valor das interações sociais para o conhecimento e para a sala de aula, espera-se que o professor possa melhor entender e melhor desempenhar sua tarefa, que é a de levar seus alunos a se apropriarem do saber escolar. Para tanto, dois aspectos serão abordados: a concepção de Vygotsky sobre a transformação das funções interpsicológicas, idéias estas que se encontram na base de uma nova proposta teórica de relações entre as interações sociais e as construções cognitivas; e o conceito de “interações sociais” no contexto escolar, a partir de uma reflexão sobre as pedagogias ditas ativas, ou seja, aquelas que se enquadram dentro de uma abordagem piagetiana. É na relação com o próximo, que o individuo se desenvolve. A educação é um processo exterior que se baseia em maturação, ou no nível de desenvolvimento alcançado por cada criança, esta maturação se dá por meio de relações interpessoais na sociedade a qual a criança pertence, de maneira que o desenvolvimento cognitivo depende tanto do conteúdo a ser aprendido como das relações que se estabelecem ao longo do processo. A criança amadurece na medida em que é ensinada e educada, Vygostsky afirmava que as possibilidades de ensino deveriam ser baseadas no nível de