resumo
TRANSFERÊNCIA
Conceituação: Segundo diversos autores
A transferência é o conjunto de todas as formas pelas quais o paciente vivencia com a pessoa do psicanalista, na experiência emocional da relação analítica;
Todas as "representações" que ele tem do seu próprio self, as "relações objetais" que habitam o seu psiquismo e os conteúdos que estão organizados como "fantasias inconscientes", com as respectivas distorções perceptivas, de modo a permitir "interpretações" do psicanalista, as quais possibilitem a integração real, o inconsciente com o consciente.
Zimerman refere que o termo transferência, se analisado em sua etimologia, apresenta uma ligação dos étimos latinos trans, que significa passar através de e feros que significa conduzir.
Freud
Freud inicialmente apresentou pela primeira vez este termo no texto “Estudos sobre a histeria”, percebendo-o como uma forma de resistência ao processo analítico. Com o passar do tempo, porém, Freud passou a perceber a transferência como uma inevitável ‘necessidade’ para a psicanálise.
“Freud postula que o paciente não recorda coisa alguma do que esqueceu e reprimiu, mas o expressa pela atuação, ou seja, ele reproduz o reprimido não como uma lembrança, mas como uma ação repetitiva e inconsciente.”
Foi apenas em 1909 que Freud parou de considerar a transferência como algo contra-produtivo para o processo analítico. Pois, até então, a transferência era considerada um obstáculo para a análise, uma resistência do paciente.
M. Klein A concepção de transferência para M.K. É algo enraizado nos estágios mais iniciais do desenvolvimento e nas camadas profundas do inconsciente;
A análise da transferência negativa constitui uma precondição para analisar as camadas mais profundas da mente.
O que é revivido ou torna-se manifesto na transferência é a mistura, na fantasia do paciente, dos pais como uma única figura.
Kohut
Kohut é considerado como o criador da psicologia do Self; O autor explica o