resumo

OLIVEIRA, Elza Régis de. A Paraíba na crise do século XVIII. Fortaleza: BNB/ ETENE, 1985.
Os capítulos do livro “A Paraíba na crise do século XVIII”. Que são eles “A capitania da Paraíba antes da anexação” e “Da anexação à autonomia” escrito por Elza Regis de Oliveira faz uma analise A Capitania da Paraíba em seu período de crise e como esteve subordinada à Capitania de Pernambuco entre 1755 e 1799, período em que perdeu sua autonomia administrativa e se acentuou sua dependência econômica em relação ao porto de Recife.
Oliveira mostra como foi agravando- se a crise e que venham explicar os motivos que levaram à anexação.
Segundo Elza Régis de Oliveira “terminada a guerra holandesa”, na capitania da Paraíba não ficou “pedra sobre pedra”, sendo parecer de João Fernandes Vieira, governador da capitania da Paraíba desde 1655, de que só com muito esforço se poriam, em breve tempo, a funcionar as fortificações então destruídas “(...)”.
A guerra contra os holandeses devastou a capitania. Os moradores na medida em que se retirava para Pernambuco queimavam suas fazendas, engenhos e canaviais. Após a expulsão dos holandeses a capitania enfrentou inúmeras dificuldades para se recuperar.
A capitania sofria com as pressões internacionais que taxavam o preço do açúcar para baixo ou para cima. Esta situação levou a Paraíba, que já passava por um processo de fragilidade, a produzir, na primeira metade do século XVIII, apenas uma quarta parte do que antes do domínio holandês. A situação era tão crítica que no ano de 1725 a capitania não produziu nenhuma caixa de açúcar.
O que nos dar a entender que na primeira metade do século XVIII o açúcar enfrenta novas dificuldades com um longo período de seca, falta de escravos e as pragas da lagarta, o que leva a maior parte dos a ficar de “fogo morto” como era conhecido ou funcionando em precárias condições. Acrescente-se a isso o fato de apesar de sua condição de capitania real, a Paraíba nunca ter recebido qualquer estimulo de