A base inicial da colonização portuguesa estava estruturada na exploração nômade de pau-brasil e a escassa população distribuía-se por algumas vilas e provocados dispersos pelo litoral. Após 1530, a sociedade brasileira começa a se estruturar por meio da atividade agrícola sedentária e da implantação do sistema de capitanias hereditárias e sesmarias. Tal sociedade baseava-se na monocultura e canavieira em grandes propriedades. A propriedade rural, caracterizava pelo latifúndio, destaca-se pela organização em casa-grande, a senzala, a capela e a casa de engenho. Os escravos formavam um grupo inferior, enquanto o grupo intermediário era constituído pelos homens brancos de menores posses, homens livres, mestiços, vendedores e pequenos proprietários. Também mais liberais foram as sociedades do interior do Brasil, nos de destacam grandes criadores de gado e os bandeirantes. O período da mineração, sobretudo em Minas Gerais. Estabeleceu uma classe urbana e abastada – os senhores de lavras. No império, a economia cafeeira vai caracterizar um novo grupo social e emergente, os barões do café. A abolição dos escravos impulsiona os fazendeiros a incentivar a imigração e no que se refere à sociedade e à cultura, os padrões também seriam modificados. A chegada dos imigrantes de diferentes nacionalidades contribui para mudar hábitos, costumes e atividades econômicas. De acordo com o censo, em 1991 o percentual de índios em relação à população total do País era de 0,2% ou de 294 mil pessoas. Em 2000, 734 mil pessoas, 0,4% dos brasileiros, autodeclararam- se índios, um crescimento absoluto, na década de 1990, de 440 mil indivíduos ou um aumento anual de 10,08%, a maior taxa de crescimento entre todas as categorias de cor ou raça. Vivem, no Brasil, em torno de 591 mil índios (2010), segundos dados da FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) que ocupam 674 áreas indígenas com mais de 107 milhões de hectares (FUNAI), o