resumo
As negociações na tentativa de encerrar a rebelião foram interrompidas às 20h, e devem ser retomadas na manhã desta segunda-feira (25). Ainda conforme o Depen, dois agentes penitenciários continuavam sendo feitos reféns pelo detentos até a atualização desta reportagem.
Negociação
A comissão de negociação é formada pela secretária de Justiça do Paraná, Maria Tereza Uillie Gomes, pelo diretor do Depen, Cezinando Paredes, pelo comandante do Batalhão de Choque da Polícia Militar, Cícero Tenório, e pelo Juiz da Vara de Execuções penais, Paulo Damas. Com a retirada do grupo, ficaram no local apenas os policiais responsáveis pela segurança.
Segundo o Depen, os rebelados pedem relaxamento nas visitas, mais diálogo com a direção da unidade e refeições melhores. A água e a luz foram cortadas na peniteciária desde o começo da tarde.
Durante o dia, 75 presos foram transferidos para a Penitenciária Industrial de Cascavel (PIC), que fica próxima a PEC. O grupo era formado por detentos que estavam sendo ameaçados pelo rebelados. Outros 68 serão encaminhados para a Penitenciária de Francisco Beltrão, no sudoeste do estado, e mais seis vão ser transferidos para a penitenciária de Maringá, na região norte do Paraná.
Os detentos invadiram o telhado da penitenciária, queimaram colchões e hastearam bandeira de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios no país. Conforme Ferreira, cerca de 80% da unidade está destruída. Segundo a Secretaria da Justiça e da Cidadania do Estado do Paraná (Seju), os funcionários foram rendidos logo após uma tentativa de fuga em massa durante a entrega da refeição e ficaram sob o