resumo
O estudo foi feito em três etapas: (i) toxicidade, para as pós-larvas das águas de despesca; (ii) verificação de mortalidade das pós-larvas em curto prazo;
(iii) experimentos relacionados com a sobrevivência e produtividade do camarão em longo prazo, durante um ciclo de engorda, utilizando-se água de despesca. Na etapa 1, para que se pudesse implementar a recirculação de efluentes da carcinicultura em viveiros é necessário o exame da toxicidade deste efluente para o camarão, cujo estudo durou sete dias, sendo testadas 5 proporções de água do rio e água de despesca, em aquários de 2 L, com 20 pós-larvas de camarão em cada aquário, com 3 repetições, totalizando 15 aquários. As póslarvas de camarão da espécie Litopenaeus vannamei e as águas foram provenientes da fazenda Poço da Onça; os aquários foram aerados continuamente. Na etapa 2, para estudar a toxicidade das águas de despesca em condições mais próximas das reais utilizaram-se 12 reservatórios de plástico de 1000 L cada um. Cada grupo de dois reservatórios foi preenchido com uma mistura de água da despesca e água do rio, em diferentes proporções e deixado em repouso durante 15 dias, que é o tempo normal entre uma despesca e um novo povoamento do viveiro. Cada reservatório foi povoado com 50 unidades de pós-larvas, com exceção de dois deles, que foram preenchidos com 100% de água do rio Jaguaribe, os quais foram utilizados para controle. Esta população corresponde a uma densidade de 50 unidades por metro quadrado, que é a praticada na fazenda em estudo.
Na etapa 3, para avaliação da sobrevivência de pós-larvas e