resumo
A razão de ser dos profissionais de saúde é contribuir para melhorar a saúde e o bem-estar da população, atendendo às suas necessidades de saúde. A pesquisa e inovação contribuem para a geração de conhecimentos e proporcionam uma atenção à saúde eficiente e de qualidade Conhecer o perfil dos pacientes que frequentam os serviços de saúde é o primeiro passo para se traçar estratégias de ação para melhor atender a esta população.
A hipertensão arterial (HA) tem elevada prevalência nos e nos muitos idosos, contribuindo para o aumento do risco cardiovascular. A HA nos idosos é predominantemente sistólica, associada à diminuição da complacência de grandes artérias. Principalmente devido à maior labilidade da pressão arterial (PA) e maior frequência de hipotensão ortostática, o diagnóstico da HA nos idosos é mais difícil e a PA deve ser verificada fora do consultório. O tratamento da HA mostrou-se benéfico nos idosos e muito idosos, reduzindo o risco cardiovascular. No entanto, o uso de medicamentos deve ser cuidadoso, individualizado, considerando doenças coexistentes e com lenta progressão das doses. A meta do tratamento da hipertensão arterial nos idosos é a pressão arterial abaixo de 140/90 mmHg, aceitando-se valores da pressão sistólica menores do que 160 mmHg como meta transitória, pois se deseja que a queda da PA do idoso ocorra lenta e gradualmente. Nos octagenários, o estudo HYVET sugere que a pressão sistólica abaixo de 150mmHg seria uma meta adequada. No entanto, havendo doenças associadas, como diabetes ou insuficiência renal, altera-se a meta de PA para valores inferiores a 130/80 mmHg, sempre que possível. A diminuição da cognição parece ser influenciada pela presença de HA, mas a efetividade do tratamento na prevenção ou melhora da cognição ainda não está bem definida, sendo necessários mais estudos.(AU)
Objetivos
2. Objetivos
2.1.Objetivo geral
Este trabalho tem como objetivo avaliar o grau de adesão ao tratamento da hipertensão arterial