O problema de Bramante
Os críticos interpretaram e ainda interpretam as obras do Bramante mais do lado abstrato, que o físico, especialmente os críticos e filósofos no século XIX na Alemanha.
Bramante foi o primeiro perceber a parte plástica do espaço, sua característica ser em harmonia de proporção e união orgânica da construção. Os vazios e cheios da composição arquitetônica do Bramante e Palladio foram alta perfeição da arquitetura do Renascimento. Porem o espaço era definido racionalmente pela perspectiva. Portanto se encontraram o raciocínio da construção com a sensação estética das ordens arquitetônicas clássicas.
O pintor, arquiteto e historiador da arte, Vasari apontou a rapidez de invenção e execução das obras do Bramante, e questionou a qualidade delas. O biógrafo e teórico da arquitetura, neoclássico Milizia chamou primeiras obras do Bramante "muito secas", até à obra considerada a mais classicamente perfeita das obras dele, o Tempieto de San Pietro in Montorio. Ele elogia boas intenções, mas aponta muitos defeitos, como: a porta corta dois pilares, os balaústres superiores não tem interrupções de pedestais, e são iguais em cima e em baixo, quando deveria ser mais grossos em baixo, e o ornamento em cima da calota desengonçado e pesado.
Portanto, um teórico do século XVI, Sebastiano Serlio aponta aspectos positivos: "Embora esse templo pareça demasiado alto, ultrapassando em altura em dobro da largura, na obra, contudo, essa altura não ofende, graças às aberturas de janelas e aos nichos (...)."
Bramante planejou construir um pátio ao redor da basílica de San Pietro. Ele pensou em seguir com linhas exteriores do pátio ao contorno exato da basílica, correndo paralelamente quando elas são retas, encavando-se quando são convexas.
O arquiteto Gustavo Giovannoni, identificou a influencia da arquitetura romana tardia (com esquema planimétrico central, invisibilidade do horizonte perspectivo, cavidades amplas que transmitem uma sensação de infinito