RESUMO
O diagnóstico de sua perda auditiva foi descoberta tardiamente, e a falta de informação da família sobre a surdez, foi uns dos grandes obstáculos que o prejudicou a ter estímulos auditivos que poderia ter ajudado em seu desenvolvimento, desde então era tratado como deficiente mental, e durante 3 anos de sua infância, foi mantido internado em um hospital para doentes mentais.
Sua deficiência auditiva é pré-verbal, quando a perda da audição ocorre antes do período do desenvolvimento da linguagem. Após orientação médica, os pais de Jonas decidem adaptar nele o aparelho auditivo, que serve para ampliar sons, mas não o suficiente para permitir a compreensão da fala pelos portadores de surdez profunda. No entanto, ao iniciar o uso do aparelho, ele sentia-se incomodado inclusive com as vozes que começara a ouvir, que para ele era como ruídos.
Juntamente com o aparelho auditivo, o método educacional utilizado em
Jonas era o Oralismo, que prioriza o desenvolvimento da fala através de repetição das palavras, e colocando a mão através da boca para sentir a vibração sonora, onde não é permitido o uso da Língua de Sinais, para dar a ele a possibilidade de desenvolver uma comunicação com seus familiares, professores, e a comunidade ouvinte. O Oralismo vê o surdo como deficiente, é tratado com um “papagaio” e busca normalizá-lo por meio da reabilitação da fala. É um método que requer maior esforço, tanto do surdo, quanto da família. Mas para resultados satisfatórios é
importante