Resumo
(Resumo – Capítulo 4)
Trabalho apresentado como exigência parcial da disciplina Português Instrumental, ministrada no curso de Ciências Contábeis pelo Professor (...) .
No seu livro “A arte da palavra: como criar um estilo pessoal na comunicação escrita”, o autor, Gabriel Perissé, neste capítulo “o plágio criativo”, o quarto na seqüência estabelecida, inicia sua exposição didática apresentando a idéia de que para se escrever é preciso arriscar-se de fato a errar muito e, assim, “rasgar muito papel” para, enfim, trilhar o caminho da escrita sem hesitar. O autor introduz o sentido do tema deste capítulo ao afirmar que é preciso saber dominar o uso da leitura e do pensamento já manifesto em textos, por outros autores, de tal forma que ao escrever sobre tudo o que foi dito antes, o escritor consiga torna-las coisas novas ou inéditas, permitindo a confusão e dúvida sobre o verdadeiro genitor de tais textos, tamanha originalidade impressa no aproveitamento literário. Gabriel Perissé informa que o conceito de plágio era muito mais favorável ao escritor nos tempos antigos do que na atualidade por justamente incentiva-lo, pois, era requerido que o que de novo se fazia, ou no se repetia, se espelhasse no exemplo do passado; talvez pela forte influência da igreja católica sobre a sociedade a quem esta pregava o imitatio Christi ou a imitação de Cristo, onde a imitação deveria ser a regra.
Perissé afirma que o plágio criativo é o uso das imitações de frases, versos, metáforas ou idéias, usando de muita inteligência, assim como todos os grandes escritores fizeram no passado; ele cita uma passagem bíblica de Eclesiastes 1:9 onde o autor bíblico afirma “O que foi, isso é o que há de ser, e o que se fez, isso se tornará a fazer; de modo que nada há de novo debaixo do sol”, justamente para corroborar seu pensamento pois já antes da idade antiga se esclarecia o fato de que tudo o que cria hoje não passa de plágio,