resumo
Sabe-se que as árvores se distribuem, no globo em folhosas e coníferas ou resinosas, mas nem todas são possíveis de serem exploradas economicamente
Entre as inúmeras espécies existentes, em várias partes do mundo, apenas as do gênero pinus são verdadeiramente produtoras de goma resina, ainda que a produção varie dentro desse gênero, de espécie para espécie. O volume de goma resina e produtos dela obtidos, consumido pelo mercado mundial, são produzidos apenas por 5 espécies principais; P. elliottii var. elliottii, P. caribaea Morelet (englobando as variedades caribaea, hondurensis e bahamensis), P. palustris, P. pinaster e P. sylustris, sendo a primeira a maior produtora.
Espécies no Brasil:
Nas regiões Sul e Sudeste do Brasil, com clima mais ameno, a espécie mais plantada é o Pinus elliottii var. elliottii que coincidentemente é uma das mais produtoras de goma resina. Em outras regiões mais quentes, recentemente começou a explorar goma resina do “pinus tropicais” destacando-se o Pinus caribaea var. bahamensis e o Pinus caribaea var. hondurensis.
A qualidade da goma resina varia conforme as espécies, tanto em sua forma de extração, como em sua composição física e química.
No campo, a goma resina do Pinus elliottii não oxida no painel, enquanto a goma resina do “pinus tropical” oxida nos painéis, dificultando sua coleta..
A goma resina do Pinus elliottii é composta de 68% de breu, 17% de terebintina, 10% de umidade e 5% de impurezas sólidas e água das chuvas, enquanto que a goma resina do “pinus tropical” possui 68% de breu e de 4 a 9% apenas de terebintina. A qualidade do breu obtido da goma resina de Pinus oocarpa não é muito boa, devido ao seu alto teor de materiais insaponificáveis. A goma resina de Pinus pátula foi a que forneceu breu de pior qualidade, pelo teor de insaponificáveis enormemente alto. O breu obtido da goma resina do Pinus insalubris, por sua vez, foi o que apresentou melhores valores para número de