RESUMO
Ruy Moreira
A geografia foi mudando no decorrer dos anos, assim como todo o conhecimento tem que se renovar ela também se renova e utiliza de novos e velhos conceitos. Neste artigo o autor examina os diversos aspectos da geografia como uma nova forma de olhar.
O autor faz um apanhado de conhecimentos históricos de como para ele teria nascido à região e que isto se da logo na virada dos séculos XIX e XX com a segunda Revolução industrial, pois a partir desta o homem busca cada vez mais encurtar as distancias e unificar mercados e valores sob a vigência de um único modo de produção.
Ele explica a região a principio como algo que não muda que suas demarcações dos limites territoriais são precisas e de grande durabilidade em suas paisagens; já a rede como algo dinâmico que muda a forma e a organização dos espaços nesta sociedade moderna, é esta a palavra “moderna” que define o que a rede faz, reorganizando os espaços na divisão internacional do trabalho da produção e como esta faz crescer a economia industrial.
As cidades se beneficiam com a modernização que os transportes e as comunicações trazem conectando-se as outras e evoluindo. Pode-se dizer que a partir desta diminuição das distancias ocasionadas pelos transportes e pelas comunicações vão mudando as aparências antes estáticas das regiões misturam-se as culturas, os animais, o povo e como este se veste e se alimenta.
O autor nos mostra dois conceitos de lugar, cada um com seu respectivo pensador; para Milton Santos o lugar são relações internas e externas que é constituído por contiguidade que é horizontalidade e nodosidade que é verticalidade. A horizontalidade é explicada pela antiga noção de produção, pela fabrica, área de mineração e agricultura articuladas com as matérias-primas e os insumos, são atos de interesse solidário. Já a verticalidade são os nós postos acima e além da horizontalidade, o que