Resumo
Em primeiro lugar no interior do serviço social existiam os regimes populistas-desenvolvimentistas que dirigidas à industrialização fracassaram. Basicamente suas políticas serviram e foram instrumentos para o expansionismo norte- americano que após a Segunda Guerra Mundial consolidou a sua situação de capitalista. Mas por outro lado as previsões e insatisfações dos políticos e ideólogos do desenvolvimentismo levantaram protesto contra as medidas de reordenamento rural que mantinham estruturas de propriedades agrárias intactas. Ate mesmo as cidades presenciaram ali expressões de descontentamento de amplos setores urbanos, que sem duvida nenhuma este quadro político e econômico golpeou a consciência e o comprometimento dos assistentes sociais e aos projetos relacionados ao desenvolvimentista. Com isso as consequências de transformações e a implementação das políticas desenvolvimentistas não se cumpriram e a insatisfação da realidade profissional se dava menos a frente institucional e sim, mas nos meios acadêmicos.
Com isso estudantes e docentes de Serviço Social se uniram com o vigor de revisar completamente a profissão.
No interior de uma pluralidade de instrumentos, destaca-se o Desenvolvimento de Comunidade, apto para acelerar a transformação e o desenvolvimento econômico e social. Podemos supor que, mencionando “transformação” e “agentes de transformação” ambos se moviam na proposta desenvolvimentista, e que juntos comparecia o apelo de conhecimentos que poderia identificar-se como expressão dos primeiros convites que se conheceria como Reconceptualização no Serviço Social. A mobilização das bases estudantis do Serviço Social, com a consequente democratização do ensino superior contribuiu para que os discentes lutassem por uma maior participação da sua formação. Como sabemos a mobilização não era exclusiva do Serviço Social, mas uma parte dinâmica