Resumo
Professor (a): Iara F. Melo
Aluno: Leandro da silva Ribeiro
Polo: Araruna - PB
Data: 22/10/12
Reflexões acerca do Letramento – Resumo
Por volta de 1986, o termo letramento passou a fazer parte dos discurso de especialistas das áreas de educação e de linguística, no Brasil. Nesse espaço de tempo, a leitura e a escrita, se modificaram. Assim, a linguagem passa a ser vista como um processo dinâmico entre as pessoas e não individual. Segundo teóricos esse termo é sinônimo de alfabetização, para
Soares (1998), uma palavra recém-chegada e segundo o dicionário Houaiss como: escrita, alfabetização e um conjunto de práticas. Sendo estes mais próximos de outros estudos de letramento.
Para Soares (1998), alfabetização e letramento são bem próximos existindo “elos” entre esses. E é por isso, que autora afirma que pra ser letrado o sujeito precisa no mínimo ser alfabetizado, senão será iletrado. Kleiman
(1995) e Soares (1998), afirmam que foi mediante algumas obras publicadas, no Brasil, que nasceu o termo letramento. Devido a vários estudos chegou-se a conclusão de que não existe uma concepção única para esse termo, por isso, não seria fundamental dissocia-lo da escrita. Ao estudar o termo letramento, os estudiosos estão voltado a solucionar os impactos sociais do uso da escrita, onde o mesmo envolve duas dimensões: individual e social. Esses impactos tem disseminado ideias conservadoras que acabam em discriminação e marginalização de pessoas, maior parte dessas analfabetas.
Kleiman (1995, p. 81), apresenta esse termo como sendo um conjunto de praticas sociais que usam a escrita. Para ela a inserção da escrita, no século XVI, foi fundamental para expansão da sociedade mediante o letramento. Na década de 80, surge o modelo autônomo e o modelo ideológico de letramento (street,1984), enquadrando os trabalhos de goody (1986),
Havelock (1982), Ong (1982), Graff (1979), Scribner e Coler ( 1981). Nesse