O primeiro capítulo fala sobre o trabalho como uma categoria fundante do ser social, pois toda base da economia está vinculado a ele, é através dele que se torna possível à produção de bens que criam os valores para constituição da riqueza social. A satisfação material das necessidades humanas que constituem a sociedade é obtida da interação com a natureza que se transforma esse processo se dá pela atividade chamada trabalho cujo estamos programados biologicamente, ou seja, nascemos para o trabalho que rompe os padrões naturais à medida que vai se estruturando, pois ele não opera como uma atuação imediata sobre a matéria natural, ele exige instrumentos, conhecimentos e habilidades para o seu desenvolvimento sendo um conjunto de atividades ilimitadas que satisfaz nossas necessidades que são também são ilimitadas. Segundo Marx o trabalho é um processo em que o homem por sua própria ação, media, regula e controla o seu metabolismo com a natureza. O trabalho se especifica por uma relação mediada entre aqueles que o executam, ou seja, o homem em sociedade e o seu objeto que são as várias formas da natureza criando os seus instrumentos de acordo com suas finalidades fazendo do trabalho uma atividade projetada. O trabalho é uma atividade coletiva, pois acontece de interações sociais unidos na transformação e da interação entre natureza e sociedade e na transformação do ser natural em ser social que é peculiar dos demais porque é capaz de realizar atividades tecnologicamente orientadas, objetivar-se material e idealmente, se comunicar e expressar com linguagem articulada, tratar suas atividades de modo consciente assim como a si mesmo, universalizar-se, sociabilizar-se e fazer escolhas concretas.