Resumo

ESTUDO DE CASO
Estratégia Global na Motorola
Durante anos. a Motorola e outras empresas americanas como a RCA, a Magnavox, a Philco e a Zenith estavam entre as em­presas de artigos eletrônicos de consumo iria is bem-sucedi-dasdo mundo. Em face da violenta concorrência dos japone­ses, entretanto, essas empresas começaram a declinar. A Mo­torola permaneceu como exceção. Ela hoje é um líder mun­dial na tecnologia de comunicações móveis, posicionando-se como o principal fabricante de telefones celulares, dispositi­vos de paging, semicondutores automotivos e microchips uti­lizados para operar dispositivos não relacionados a computa­dores. Conquistando e mantendo essa elevada posição, a Mo­torola enfrentou os japoneses frente a frente. Embora possa ter perdido algumas batalhas aqui e ali, a empresa teve, no geral, mais vitórias.
A Motorola ouviu o chamado para a batalha no início dos anos 80. A empresa então controlava o emergente mercado ame­ricano de telefones celulares e pagers, mas, como muitas outras empresas naquela ocasião, era um tanto complacente e não estava agressivamente focalizada na concorrência com os ja­poneses. Enquanto isso, as empresas japonesas começaram a inundar o mercado americano com telefones e pagers de baixo preço e alta qualidade. A Motorola foi empurrada para segun­do plano.
No início, os gerentes da Motorola não estavam seguros sobre como deveriam reagir. Abandonaram algumas áreas de negócios e chegaram a considerar uma fusão das operações de semicondutores com a Toshiba. Por fim, após grandes considerações, decidiram lutar para reconquistar a posição perdida no mercado. Esta luta envolveu uma estratégia em duas partes: aprender com os japoneses e depois competir com eles.
Para executar essas estratégias, os executivos estabeleceram algumas metas amplas que essencialmente comprometiam a empresa a baixar preços, melhorar a qualidade e reaver a par­ticipação de mercado perdida. Gerentes eram enviados em missões para todo o mundo, mas