resumo
Este estudo teve por objetivo revisar as principais técnicas de avaliação da composição corporal, considerando seus preceitos teóricos e seus potenciais de estimação dos parâmetros a serem avaliados. No desenvolvimento do estudo, fez-se uma explanação dos métodos de treinamento resistido e aeróbio, verificando suas influências sobre as alterações na composição corporal. Diferentes protocolos de avaliação da composição corporal foram agrupados, resultando na compreensão de que o método ideal deve ser de fácil utilização, não ser incômodo ao avaliado e seus resultados devem ser fidedignos. Os métodos mais utilizados na coleta de dados relacionados ao estudo da composição corporal são a pesagem hidrostática, as pregas cutâneas, a bioimpedância elétrica e as medidas das circunferências corporais; São utilizados também alguns índices corporais externos como o índice de massa corporal (IMC), relação cintura-quadril (RCQ), e somatotipo. As alterações na composição corporal influenciada pelo treinamento de força, em geral, não mantêm o peso corporal total, devido ao aumento da massa isenta de gordura e diminuição da massa gorda. No treinamento aeróbio, é característico a perda de peso corporal total, devido à diminuição da massa gorda e preservação, ou diminuição, da massa magra.
Palavras-chaves: composição corporal, protocolos de avaliação, exercício aeróbio e exercício resistido.A constituição, a composição e o tamanho corporal são fundamentais para o sucesso em quase todas as empreitadas atléticas e em grande parte são predeterminados pelos genes herdados dos pais, mas a composição corporal pode ser alterada substancialmente pelos hábitos cotidianos, como sedentarismo, dieta e tipo de exercício (WILMORE e COSTILL, 2001).
Os trabalhos pioneiros de Behnke (1942) e Brozek (1953) apoud Clarys,
Martin e Drinkwater (1984), obtiveram dois grandes resultados, os quais são válidos até hoje, sendo o estabelecimento da pesagem hidrostática como