resumo
Uma das grandes escolas de iniciação da Savana, o Komo, diz que a palavra (Kuma) era um atributo reservado a Deus. No começo, só havia um vazio vivo, vivendo da vida do ser. Um que se chama a si. É notável a semelhança observada nas explicações em epígrafe sobre a origem do mundo: associam a palavra – a linguagem verbal –ao poder mágico de criar. A linguagem verbal é, então, a matéria do pensamento e o veiculo da comunicação social. A linguagem é relativamente autônoma; como expressão de emoções, idéias, propósito, no entanto, ela é orientada pela visão do mundo, pelas junções da realidade social, histórica e cultural de seu falante. Os gregos preocuparam-se, principalmente, em definir as relações entre o conceito e a palavra que o designa: haverá uma relação necessária entre a palavra e o seu significado? Os estudos comparados das línguas vai evidenciar o fato de que as línguas se transformam com o tempo, independentemente da vontade dos homens, seguindo uma necessidade própria da língua e manifestando se de forma regula. O grande progresso na investigação do desenvolvimento histórico das línguas ocorreu ocorrido no século XIX foi acompanhado por uma descoberta fundamental, estudiosos compreenderam melhor que os seus predecessores que as mudanças observadas nos textos escritos correspondentes aos diversos períodos que levaram, por exemplo, o latim a transformar-se, depois de alguns séculos, em português, espanhol, italiano, francês poderiam ser explicadas. É no inicio do século XX, com a divulgação dos trabalhos de Ferdinand de Saussure, que a investigação sobre a linguagem - língua – passa a ser reconhecida como estudo científico. Saussure considerou a linguagem “heteróclita e multifacetada”. Saussure focalizou em seu trabalho a linguística da língua, ”produto social depositado no cérebro de cada um”. A teoria de analise linguística que desenvolveram, herdeiras das idéias de Saussure, foi