Resumo
Nas primeiras cenas do documentário espanhol é contada a história de uma lâmpada incandescente que funciona initerruptamente desde 1901 (112 anos). No entanto, o documentário nos mostra que em 1924 formou-se o primeiro cartel do mundo, visando controlar a fabricação de lâmpadas, com o objetivo de que estas se tornassem menos duráveis, para que as pessoas não deixassem de consumir sempre. Thomas A. Edison não poderia imaginar que, em 1881 quando pôs a venda sua primeira lâmpada, seu invento científico seria alvo, a partir do surgimento do cartel, de uma limitação técnica intencional, para que sua vida útil fosse de apenas 1.000 horas.
O documentário dá alguns exemplos da obsolescência programada, utilizada para diminuir a vida útil de impressoras da marca Epson, que possuem um chip programado para quando chegar a uma determinada quantidade de páginas impressas, deixe de imprimir. Outro exemplo é a Dupont que descobriu uma super fibra sintética, o nylon, mas teve que tornar o material menos resistente e duradouro, para que continuasse havendo consumo. Além do caso das primeiras linhas do iPod, cuja bateria tinha a programação para durar aproximadamente 18 meses, incentivando a compra de outro aparelho por um novo.
O documentário ainda mostra que a obsolescência programada surge quase ao mesmo tempo em que a produção em massa e a sociedade de consumo. Esse padrão iniciou-se desde a revolução industrial onde saiam das maquinas produtos mais baratos, portanto mais acessíveis, no entanto pouco duráveis.
Em 1950, nos Estados Unidos, é que a obsolescência programada, atinge uma força maior quando as pessoas, incentivadas pelo crescente design industrial e marketing, começam a sentir necessidade de ter algo mais moderno, mais novo e melhor que um bem de consumo que ainda não se encontrava danificado. O desejo de consumo impulsiona a comprar algo apenas para satisfação e não por necessidade, design e marketing incentivava esse