Resumo
Professora titular da Faculdade de Serviço Social da PUCRS, Mestre em Serviço Social pela Universidade Laval, Québec – Canadá; Doutora em Ciências Humanas – Educação, pela UFRGS e Pós-Doutora em Serviço Social e Gerontologia Social pela Universidade de Kassel, Alemanha, ressalta em seu artigo o surgimento do serviço social na década de 30. Focalizando-se a origem da questão social, a exploração do trabalho pelo capital, onde os homens impulsionados pelas necessidades vitais se apropriam da natureza e produzem os bens necessários para a sua manutenção. Satisfeitos essas necessidades surgem outras exigindo novas soluções, que direcionam o homem nas relações com os outros homens, gerando o processo econômico-social e toda uma cultura humana, produzindo também a alienação, a dominação dos homens sobre os outros homens, as desigualdades sociais e a acumulação de bens. O trabalhador pobre que nada possui se vê obrigado assim a vender a força de trabalho para sobreviver, e a burguesia detentora dos meios de produção, enriquece se apropriando da mais-valia. Apartir de 1930 intensificou-se o processo de industrialização no Brasil e na medida em que avançava, crescia a concentração de bens, aumentando, aumentando as tensões nas relações de trabalho e as desigualdades sociais, então, começou a surgir o descontentamento e frustração da classe média, os movimentos operários e políticos contra a administração publica. E para conseguir a adesão e o consenso dos trabalhadores e das classes Vargas que estava no poder, estabeleceu uma serie de medidas de políticas sociais, adotou uma política de proteção ao trabalhador, incentivando o trabalho e aumento da produção, criou o ministério do trabalho, indústria e comercio em novembro de 1930. E promulgou uma legislação trabalhista que respondia de