Resumo

A complicada arte de ver

A árvore que o sábio vê não é a mesma árvore que o tolo vê. Nem todos veem iguais veem de acordo com os sentimentos, várias pessoas observando o mesmo objeto tem visões diferentes, como por exemplo, trabalhamos com várias crianças com o mesmo brinquedo e cada uma usou de formas diferentes, tinha um menino na sala que enxergava animais em pedaços de rótulos de bolacha. Era uma criança que amava os animais, tinha o interesse voltado para a natureza. A diferença se encontra no lugar onde os olhos são guardados. Se os olhos estão na caixa de ferramentas que usamos por sua função prática, com eles vemos objetos, sinais luminosos, nomes de ruas e assim ajustamos a nossa ação. Mas quando os olhos estão na caixa dos brinquedos eles se transformam em órgãos de prazer de olhar, querem fazer amor com o mundo, os olhos que moram na caixa de ferramentas são os olhos dos adultos e os olhos que moram na caixa de brinquedos são os olhos das crianças. A complicada arte de ver é reconhecida desde a era de jesus e ainda nos dias de hoje, pois os olhos enxergam a revelação de nossos sentimentos. A realidade da educação é que todos os professores sejam capacitados para identificar o olhar curioso e muitas das vezes cheios de fantasias das crianças.

Gaiolas e Asas Há escolas que não são abertas aos diálogos e interação são totalmente burocráticas e autoritárias, isto é, não dão a oportunidade para os seus alunos manifestar sua opinião, seu modo de pensar e interagir na escola, apenas aceita o que já esta pronto e imposto para a aprendizagem. O que podemos comparar com o tema do texto: uma gaiola, pois ficam presos ali dentro sem nenhuma forma de expressar, no entanto, há outras escolas que são totalmente abertas e flexíveis com a participação. Onde os professores amam o voo dos seus alunos, possuindo brinquedos e ferramentas que permitem voar pelos caminhos do mundo e da alma. Ou seja, a criança não fica restrita apenas no seu aprendizado,