Dependencia quimica Feminina
Considerando a crescente demanda por assistência feminina, este trabalho tem por objetivo alertar para o aumento de uso de drogas entre mulheres. A ligação entre mulheres, prostituição e dependência de drogas tem referencias históricas em todo mundo.
Neste trabalho foram realizadas 25 (vinte e cinco) entrevistas com mulheres com dependência química com diferentes graus de escolaridade, estratificação social, idade e filho(s). Em uma clinica de dependentes químicos na cidade de Juiz de Fora MG entre os meses de abril e Maio de 2013.
Assim, o tema sobre drogas vêm despertado enorme empenho tanto na perspectiva acadêmica, no que tangue diversos estudos executados nos diferentes campos do saber (PRATTA e SANTOS, 2006; 2009), quanto no âmbito social, uma vez que provoca, na sociedade, inúmeras preocupações.
De acordo com Pratta e Santos (2009), “O dispêndio de substâncias psicoativas teve um advento a partir da segunda metade do século XX, configurando-se, desta forma, como um fenômeno de massa e como uma questão de saúde pública”. Os autores Pratta; Santos (2006) ressaltam que, o uso abusivo das drogas na atualidade caracteriza-se como um problema proeminente e abrangente, que envolve diferentes instâncias e não deve ser observado apenas no usuário das substâncias psicoativas, portanto, é um problema social grave e de saúde pública.
Nesta perspectiva, é de sua importância analisar que ao se tentar abranger o fenômeno das drogas, inúmeras questões têm que ser levadas em consideração, dentre elas, os distintos contextos que envolvem o uso e/ou abuso, considerando as razões históricas, econômicas e culturais que compreendem o sujeito. A partir desta conjetura é imaginável compreender quem é o sujeito que faz o uso e/ou abuso da droga e assim, melhor entender a complexidade do fenômeno.
Dados apresentados revelam que independente do tipo de droga usado, da modalidade e da rede uso, o consumo de drogas por mulheres e a convivência destas com pessoa