Resumo
A regionalização do espaço mundial é resultado do processo de Divisão Territorial do Trabalho (DIT) e se modifica com ela, pois este processo se caracteriza por uma reorganização espacial (geográfica) que viabiliza um novo padrão de acumulação capitalista. A divisão social do trabalho tem origem há aproximadamente 5.500 anos, com o aldeamento; essa divisão social foi se ‘aperfeiçoando’ até a ditar às mais diferentes regiões do mundo o que elas devem produzir e/ou consumir. Isso se deu, principalmente, nos dias atuais, porque a lógica da Divisão Territorial do Trabalho é a acumulação de capital; porém as pessoas não acumularam igualmente, originando, assim, as desigualdades que marcam o mundo contemporâneo.
Essa desigualdade combinada se reproduz por meios desiguais como a transferência de processos de trabalho mais banais para os países subdesenvolvidos e retendo para os desenvolvidos os processos de trabalho mais sofisticados, logo, o salário é menor nos países periféricos, acentuado ainda com a presença de preços de monopólio que são praticados pelas empresas altamente concentradas. Esses processos segregam o espaço mundial, criando e acentuando esse processo de divisão territorial do planeta, criando países que produzem pouco, a baixos salários para a população, enquanto outros tem uma estrutura de alta tecnologia, velocidade, etc.
Antes da Segunda Guerra Mundial havia uma ordem mundial multipolar, representada pelo Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos, Japão e Rússia. A Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e, especialmente, a Segunda Guerra Mundial foram momentos de desequilíbrio nessa ordem multipolar. As potências européias e o Japão saíram arrasadas da disputa. Então EUA e União Soviética passaram a dividir o mundo entre si; o mundo ingressou, então, numa ordem bipolar, que durou até 1991.
Hoje a dúvida é: qual a nova ordem mundial? Seria monopolar, com os