Resumo nº 05: SOUZA, Laura de Mello e. Política e administração colonial: problemas e perspectivas. In: SOUZA, Laura de Mello e; FURTADO, Junia Ferreira e BICALHO, Maria Fernanda (orgs.) O governos dos povos. São Paulo: Alameda, 2009, p.63-90. - por Bárbara Nunes Nesse momento estamos trabalhando a transição do feudalismo para o capitalismo, com a modernidade. A maioria das obras e balanços historiográficos são mais escassas sobre a educação antes da independência e mais raras ainda, obras dedicadas só a elas. Os primeiros contatos dessa ‘educação’ ocorreram ao longo do processo de reconceituação do próprio português sobre o território que estava a partir do momento em que expandiu seu pensamento como parte da própria identidade do país ‘Brasil’. Esse processo se manifesta a tendências modernizadoras e as primeiras influências do marxismo um pouco modificadas pela autocracia burguesa e pela sua expressão política no regime brasileiro nos dando maior visibilidade durante o processo democrático a partir do final dos anos 70 e início dos anos 80 do século XX, segundo Laura de Mello e Souza. O império português quase que se arrependia de ter deixado de ser colônia, e tinha olhos no Nordeste onde estavam os colonizadores holandeses temendo que a administração destes, fosse mais competente que a sua, observando que as colônias hispânicas souberam lidar melhor com a descentralização e não temeram tribunais regionais como o do Santo Ofício. A administração naquela época só podia ser vista e entendida sob à luz da política até porque as duas sempre andam juntas . Na visão de Faoro, citada por Laura de Mello, o Estado português soube transferir sua administração bem para as colônias, atingindo as elites e principalmente locais centralizados, porém o pensamento de Caio Prado Jr. só aproxima-se do de Faoro na questão dos juízos negativos, do pessimismo referidos a Portugal diante outros colonizadores, junto com a identificação da igreja, como o Estado não