Resumo
A construção desta análise se deve pela construção direcionada do autor como meio de justificar seus argumentos sem, contudo, utilizar um recorte metodológico aceitável na manipulação dos dados relativos a comunidades indígenas em comparação a grandes Estados-nação. Essa constatação se dará principalmente pela análise comparativa dos dados belicosos apresentados por Steven Pinker em relação a dados apresentados por entidades como a Organização das Nações Unidas.
Ademais, uma análise sobre o contexto histórico far-se-á necessário, principalmente pela presença do Estado nas fronteiras dos violentos agrupamentos tribais. Essa linha de análise abordará a interferência do Estado nas relações das comunidades entre si e com o Estado e como o aparato estatal impulsionou os limites de fronteira sobre essas sociedades já existentes nos territórios.
Como decorrência, as perspectivas sociológicas e filosóficas, sobretudo em obras como Homo Sacer, de Giorgio Agamben, e também por Pierre Clastres, em A Sociedade Contra o Estado, serão usadas. Tais obras se justificam principalmente pela análise de figuras sociais cruciais em determinadas épocas e sobre o comportamento dos indígenas. Cada obra possui suas respectivas falhas e créditos em relação ao tópico abordado.
Este trabalho se dará principalmente para colocar em um patamar mais coerente os dados apresentados por Steven Pinker, sendo levadas em conta as devidas realidades históricas, e as análises realizadas pelo próprio autor, conforme já citado.
Os dados analisados tem como objetivo abordar os níveis de violência apresentados por diversas sociedades trabalhadas em Os bons anjos da nossa natureza, tais como os demonstrados pelas sociedades sem Estado e pelas sociedades com Estado, em geral as