Resumo

Resumo do Texto do Autor: João Guilherme Araújo
Aluno: Fernando Rebouças Cavalcante

TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE CARGAS NO BRASIL (TRC)
MERCADO ATUAL E PRÓXIMAS TENDÊNCIAS

Estudos mostram que o transporte rodoviário de cargas é responsável por mais de 60% do volume de mercadorias movimentadas no Brasil, com o seu custo representando cerca de 6% do Produto Interno Bruto do país.

Para as empresas, o deslocamento de carga pelas estradas nacionais equivale a mais da metade da sua receita líquida, chegando a mais de 60% da receita na Agroindústria (62%) e entre as indústrias de alimentos (65,5%).

Analisando a relação entre oferta e demanda, pode-se afirmar que no ano de 1990 havia um ciclo vicioso no transporte rodoviário de carga, uma vez que a oferta era superior à demanda, as barreiras de entrada eram baixas (baixo requerimento dos embarcadores), os fretes tinham valores achatados, gerando baixa capacidade de investimento e manutenção da frota, o que acarretava sobrepeso e sobrejornada de trabalho, realimentando a alta oferta de transporte e criando barreiras de saída, por falta de opção ou condição por parte do transportador, que muitas vezes é um motorista autônomo ou agregado.

Uma pesquisa feita no ano de 2008 mostrou que a crise internacional teve um grande impacto em todos os setores da economia e o que se apresentava como uma curva positiva e uma tendência de revitalização do setor de transporte foram interrompidas por fatores externos ao TRC.

Passados os piores momentos da crise, estudos em 2010, mostrou uma nova possibilidade de revitalização do setor de transporte rodoviário de cargas.

A demanda, como se percebe, está maior que a disponibilidade do transporte, o que leva às empresas a retomarem a prática de seleção de clientes, ocasionando direcionamento efetivo na negociação.

Para os transportadores isso ocasiona prejuízo, pois em curto prazo há pouca folga para os investimentos, fazendo com que briguem para que o preço dos fretes