Resumo-O PODER DA LINGUAGEM - A ARTE RETÓRICA DE ARISTÓTELES (Luiz Rohden )

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O PODER DA LINGUAGEM - A ARTE RETÓRICA DE ARISTÓTELES (Luiz Rohden )

A retórica pode ser vista de diversas maneiras ao longo do tempo, uma de suas divergências pode ser dada pela idéia de uma retórica pré e pós Aristóteles. Em seu período “pré-Aristóteles” podemos observar seu intuito a partir de Homero e das tragédias gregas, nesse período a retórica podia ser tomada como algo divino, sendo essa expressão ou confirmação da divindade, com os sofistas aderiu caráter relativista, usando-a para persuasão, para fins de obtenção de poder político, nesse período podemos dizer que se deu inicio a racionalidade retórica, pois a linguagem voltava-se para si e não necessariamente as palavras seriam fundamentas em um realidade externa, sendo essa qualidade atribuída também em seu uso com fins éticos-politicos,adotando apenas a pratica agregada a racionalidade,esse uso relaciona-se por sua vez a eudaimonia deixando a verdade como algo relevante a retórica,por fim para “enceramos” o período “pré-Aristóteles” temos a visão de Platão o qual opõe-se a racionalidade retórica e acredita que seu dever é agradar aos homens, mas sem esquecer da verdade. Após todas essas premissas vem Aristóteles o qual agrega todas essas idéias de forma equilibrada e por que não nada radical, para ele a persuasão depende de cada caso, diz também que apoiar-se em uma verdade absoluto se faz impossível pela relatividade cotidiana, não deixando de lado assim o racionalismo retórico,mas superando sua realidade somente pratica,fazendo isso por meio da divisão do saber em três aspectos: epislémico, prático e poiético.Para Aristóteles não podíamos nos limitar a uma retórica matemática,pois essa por todos os aspectos aqui explanados deveria ser baseada em cada caso concreto,tendo sua veracidade dependência da situação,sendo esses aspectos trabalhados em sua obra “Arte Retórica”. Observado essas duas “etapas” da retórica é possível ver como caminhamos até a sua concepção atual, todavia, não podemos

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