RESUMO - O GUARANI
A história se passa em 1603, quando o Brasil atraía os olhares de nobres portugueses por causa de suas riquezas naturais e padres vinham em missões para catequizar os índios.
Nessa época, frei Ângelo di Luca estava no Rio de Janeiro, acompanhado de Mestre Nunes e Fernão Aines, este duvidava e zombava da tempestade e da existência de Deus, e coincidentemente um raio atinge uma árvore que cai sobre ele, matando-o.
Em suas últimas palavras, Fernão Aines pede para que frei Ângelo di Luca ouça sua confissão, neste momento, Mestre Nunes se afasta por respeito. Fernão Aines confessou que roubou de um parente um mapa para uma mina de prata na Bahia e pediu para que devolvesse ao legítimo dono como forma de perdão, o que ocasionou uma ambição por Frei Ângelo, que planejava explorar essas minas e, para não ser reconhecido, pegou as vestes do falecido, enterrou o corpo de Fernão Aines com a ajuda de um indígena recém-catequizado que depois o matou, e adotou o pseudônimo de Loredano.
D. Antônio Mariz, fidalgo português que teria participado na fundação da cidade do Rio de Janeiro, em 1567. Havia decidido permanecer no Brasil após derrotas portuguesas sofridas no Marrocos e o domínio de Portugal passado para a Espanha. Assim, ele fixa-se no Rio de Janeiro em terras que foram oferecidas por Mem de Sá como retribuição a serviços prestados à Coroa.
Passa a viver nessa casa com sua família, localizada na Serra dos Órgãos, às margens do Rio Paquequer, um afluente do Rio Paraíba, e esse é o local em que se dará a ação do romance. A propriedade de D. Antônio é organizada de acordo com os modelos coloniais portugueses e segue um código cavalheiresco de vassalagem medieval, sendo que os criados juram lealdade eterna a seu senhor.
Assim, o clima na propriedade é de um espírito patriótico e leal à Portugal. Lá habitavam, além da família, cavaleiros, aventureiros, fidalgos e até mercenários em busca de ouro e prata.
Esses eram liderados pelo ex-frei Ângelo di