Resumo - o bom é meu, o ruim é seu: perspectivas da teoria da atribuição sobre o desempenho acadêmico de alunos da graduação em ciências contábeis

Acadêmico (a): Jayne Mesquita da Silva

Referência: CORNACHIONE JUNIOR, Edgar Bruno et al. O bom é meu, o ruim é seu: perspectivas da teoria da atribuição sobre o desempenho acadêmico de alunos da graduação em Ciências Contábeis. Revista Contabilidade e Finanças, São Paulo, v. 21, n. 53, maio/agosto 2010.

O artigo O bom é meu, o ruim é seu: perspectivas da teoria da atribuição sobre o desempenho acadêmico de alunos da graduação em Ciências Contábeis tem por objetivo descobrir até que ponto os alunos dos cursos de graduação em Ciências Contábeis de universidades brasileiras tendem a associar o seu próprio desempenho acadêmico superior a fatores internos.
A Contabilidade tem passado por várias modificações o que torna crescente a pesquisa educacional relacionada aos desempenhos acadêmicos e os estudantes acabam por se tornar parte ativa na busca de explicações e resultados. O estudo faz o uso da teoria da atribuição, baseado nos trabalhos de Weiner, Rotter, Heider e outros e em um estudo dirigido por Ferreira et al (2002) feito com estudantes do ensino médio de três países, Brasil, Argentina e México.
O plano de investigação utilizado neste estudo é a pesquisa de orientação quantitativa, com fins descritivos e comparativos de resultados. Os alunos selecionados responderam a um questionário que envolvia informações gerais sobre o participante e alguns itens sobre a atribuição do desempenho acadêmico.
Os trabalhos literários relacionados à teoria da atribuição indicam que a forma como os estudantes avaliam seu desempenho acadêmico pode estar relacionada a elementos atributivos comuns. Podem envolver características como turno do curso, gênero, idade, proporção de causas internas – esforço próprio, capacidade e inteligência -, causas externas – professores, família, provas, colegas -, região geográfica da Universidade, tipo de custeio do ensino médio, entre outros.
Oitocentos e vinte e seis alunos de quatro universidades de regiões diferentes responderam às