Resumo O Barroco

Resumo do texto O Barroco

De acordo com as características das artes plásticas e da literatura barroca, acabamos pensando na música barroca como uma música com as mais ricas complexidades polifônicas e a expressão de uma religiosidade mística. Porém, é bem assim que acontece, decepcionando totalmente os que esperam isso da música barroca. O gênero musical dominante na época não tem nada de religiosidade mística: é a ópera, com o canto do solista, a homofonia e a ária, em veaz de complicações polifônicas. Quem abre o século XVII com esse gênero é o operista homofônico Monteverdi.
Aos ouvidos acostumados à polifonia a capela e aos acordes vocais, a voz solo parecia insuficiênte, como se estivesse precisando de um complemento, mas sem a intenção de desviar a atenção do cantor para o instrumento ou para o instrumentalista. Estes limitaram-se a apenas fornecer a harmonia, completando continuamente os sons cantados, tocando acordeis mais em baixo: é o basso continuo.
O gênero barroco instutui a soberania do cantor: ele, o indivíduo, está no centro, como um monarca absoluto. Os instrumentalistas que tocam o ‘baixo contínuo’ representam o povo, ficando na sombra, mas apoiando o edifício que cairia sem seu trabalho.
Então, es elementos da música barroca são o canto monódico e o baixo-contínuo.
A ópera florentina foi obra de intelectuais. Já a ópra do Barroco médio já é arte da corte, aristocrática, assim como a pintura e a arquitetura da época. É majestosa e pomposa. A ópera barroca é produto de uma colaboração fabulosa de artes arquitetônicas, cênicas, teatrais, musicais, a serviço de um novo realismo: da expressão dos sentimentos humandos através das melodias cantadas.
Sobre Monteverdi, podemos destacar suas Vesperae Virginis (1610), escritas de uma nova maneira, pois terminam com uma missa a capela para seis vozes, em estilo palestriniano. Monteverdi tinha introduzido na música sacra os modos e meios de expressão da ópera. É mesmo o verdadeiro criador do gênero.