Resumo e Conclusão da obra Cândido
Na história, Cândido foi expulso de onde morava, foi preso e torturado, perdeu sua amada, seus melhores amigos. Mas a cada um desses fatos, meditava sobre como explicar o melhor dos mundos possíveis, sempre com deboche mais ou menos sutil.
Voltaire crítica Leibniz por seu otimismo em relação ao mundo. Na visão de Voltaire, Leibniz enxergava o mundo da melhor maneira possível, que Deus não poderia ter construído outro e que tudo corria às mil maravilhas. Voltaire não concordava com essa visão, já que Voltaire havia sido preso e perseguido durante muito tempo. Ele chegou a tal ponto de não poder se fixar em nenhum lugar da Europa por causa das perseguições.
Além das críticas feitas a Leibniz não poderiam faltar discussões filosóficas sobre causas e efeitos, razão suficiente, ética.
Ao final, Voltaire parece insinuar, não sem ironia, que a única maneira de suportar, incólume, as mazelas desta vida é dedicar-se incessantemente ao trabalho e fugir da reflexão. Pensamento sintetizado na resposta final de Cândido às considerações filosóficas de seu amigo Pangloss: “Muito bem dito, mas temos de cultivar nosso jardim”.
Conclusão
O livro conta a história de Cândido é um rapaz otimista, que segue a vida baseado na filosofia de seu tutor, o filósofo Pangloss . Após ser expulso do castelo de seu protetor, o barão da Vestfália, por namorar sua filha Cunegundes, começa uma batalha de sobrevivência e busca o reencontro com sua amada.
O autor apresenta uma história trágica, com traços às vezes cômicos, em fases que aconteceram em cada local que esteve. Alfinetou a igreja em alguns momentos e mostrou como foram os declínios dos reinados da época.
É um livro extremamente interessante, que mostra a vivência de pessoas otimistas e que às vezes é necessário viver o real, para poder conseguir algo na vida.