Resumo e análise sobre Esquiva. Sidman, M. (2009).
ESQUIVA
Quando mencionamos a palavra ''esquiva'' pode ser relacionada a um estimulo já aprendido ou até mesmo um aprendizado que ainda não aconteceu, que não precisou de um acontecimento. A esquiva é um controlador de limite que possui a informação de que algo é ruim para nos evitarmos, pois já presenciamos e estamos preparados para ''esquivar'' se caso aparece novamente.
Pode se dizer também que esquiva é outra forma de reforçamento negativo. A coerção também fará com que nos esquivemos. Geralmente a esquiva é um ajustamento mais adaptativo à punição do que é a fuga.
É um produto inevitável da coerção, mas facilmente podemos não reconhecê-la pelo que ela é, porque o que ela faz é raramente visível.
Sempre que tivermos que fazer alguma coisa sobre a nossa esquiva induzida pela coerção, ou a de qualquer outra pessoa – começar terapia, defender-nos ou aprender a nos adaptar – nada conseguiremos fazer a menos que dois passos preparatórios sejam dados: primeiro, reconhecer o comportamento problema como esquiva; segundo, analisar ambas, as contingências passadas e atuais que podem estar mantendo o comportamento.
As dificuldades frequentemente encontradas na identificação dessas contingências, combinadas com a aparente orientação para o futuro da esquiva, nos levaram a incorporar em nossa linguagem alguns mitos poderosos sobre as causas da esquiva.
Buscar as causas da ação no passado e presente, em vez de no futuro, é um avanço na analise comportamental. Entretanto, postular expectativa como explicação é um truque verbal.
Naturalmente, podemos afirmar nossas expectativas sobre o futuro e algumas vezes agimos consistentemente com estas afirmações, mas as mesmas experiências causam nossas expectativas e nossos atos de esquiva. Em vez de explicar expectativas requerem explicações.
Expectativas são excessos de bagagem. Ao fazer algo a respeito de experiências relevantes,