Resumo d capítulo wolfflin linear e pictórico
Ao iniciar a leitura e compreensão do capítulo um, “O linear e o pictórico”, inicio afirmando o fato de que para Wolfflin, há duas formas diferentes de se ver o mundo através das telas. Sendo eles o estilo linear e o pictórico, duas artes e visões de mundo orientadas de forma diferente, quanto ao gosto e interesse pelo mundo. A arte linear foi característica da pintura ocidental, durante o final do século XV e meados do século XVI, período conhecido como Renascimento ou Renascentista. A segunda arte , pictórica , é posterior , desenvolvida no século XVII, período em que o Barroco floresce na Europa.
O estilo linear vê em linhas, já o pictórico vê em massas, explicando melhor, quando nós vemos em linhas procuramos primeiramente a beleza no contorno da arte como se fosse possível tatear as margens, e já quando vemos em massas, o contorno se torna quase que indiferente, e os olhos buscam as manchas, que formam os caminhos ou objetos, ou seja, o quadro deixa de ser tátil para se tornar visual.
A arte linear também lida com corpos e espaço, além de precisar de luz e sombras porém nunca deixando sua característica principal, a linha. A arte pictórica começa a surgir quando a linha começa a perder sua força, e o movimento começa a ganhar espaço. Porém o contorno se torna inabalável a forma. A existência de luz e sombras não necessariamente significa que a obra é pictórica. Wolfflin esclarece então na página 27 “...a visão linear distingue nitidamente uma forma de outra, enquanto a visão pictórica, ao contrario, busca aquele movimento que ultrapassa o conjunto dos objetos.”
Um estilo pictórico é quando a iluminação não esta mais a serviço da nitidez dos objetos, mas vai além deles. Quando em uma igreja os pilares, ou imagens não são valorizados pela iluminação, pelo contrario elas são ocultadas parcialmente. Deixando claro então que a representação linear representa as coisas como elas são já a pictórica como elas parecem ser.
Esse estilo