Resumo A Vida que ninguém vê
Faculdade de Comunicação
Processos I
A vida que ninguém vê A obra da escritora Eliane Brum é uma análise de diversos relatos e depoimentos de pessoas de diversas classes e origens, mas que tem em comum o fato de viverem em circunstâncias que as colocam em segundo plano. Histórias de gente que se encontra no anonimato e que guardam enredos únicos e sensibilizadores. É uma obra confrontadora e ao mesmo tempo capaz de fazer o seu leitor repensar atitudes do dia-a-dia. A forma como ele enxerga um mendigo, grupos minoritários e todo o tipo de situação que às vezes, não admitamos que exista. Por trás de cada história, há um protagonista embutido que pode chocar a sociedade com suas ações e comportamento. As crônicas-reportagens da autora já foram veiculadas em meios impressos como o jornal Zero Hora. Isso pôde contribuir para o desfecho de uma história tocante contata pela escritora. A de Adail, funcionário de um aeroporto que nunca havia voado e tinha esse sonho. Ele estava ao lado do seu maior almejo todos os dias, e provavelmente nunca poderia realizar sua vontade. A coluna de Eliane sensibilizou a TAM que transformou o desejo do homem em realidade. Eliane usa uma linguagem simples que comove o leitor e dá traços para uma cadência de ação social. “O que posso fazer por alguém que ninguém se importa?”, perguntas como essa podem permear a mente do leitor de “A vida que ninguém vê” quando ele se encontra num emaranhado de realidades próximas e ao mesmo tempo nunca assistidas. É uma obra que outorga o direito dos esquecidos de ganharem seu espaço na discussão social e de usufruírem de seu status de ex-anonimato, agora atores principais, ainda que por breves momentos.