Resumo a revolução dos bichos
O período da história republicana brasileira que vai de 1889 a 1930, costuma ser chamada de diferentes modos: Primeira República, República do “café com leite”,
República Velha.
Vamos nomeá-la aqui de República Velha, que costuma ser dividida em duas fases:
República da Espada (1889-1894) – corresponde aos governos militares de
Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, responsáveis pela instalação e consolidação do regime republicano.
República Oligárquica (1894-1930) – corresponde à fase em que o país foi governado por civis ligados à oligarquia rural, principalmente os cafeicultores.
São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Durante o Período Imperial, o voto era censitário (baseado em renda) e assim, apenas, pequena parcela da população participava das eleições. Apenas 1% dos cerca de 12 milhões de habitantes tinham direito a voto.
Com a República, decretou-se o fim do voto censitário, instituindo o voto para os brasileiros, maiores de 21 anos. Entretanto, foram excluídos analfabetos, padres soldados e mulheres.
Na República Velha o número de eleitores, não ultrapassou em média 3% da população do país.
Os eleitores não podiam votar de forma livre e democrática, pois o sistema eleitoral baseava-se no voto aberto, que possibilitava a violenta interferência dos chefes políticos. Entre eles destacavam-se os coronéis, cujo sistema de dominação ficou conhecido como coronelismo.
Na República Velha, a política funcionava na base de troca de favores. Na economia a agricultura exportadora predominava (café) e houve um crescimento da indústria.
Ampliou-se o número de operários, que organizaram os primeiros movimentos para lutar pelos direitos trabalhistas.
Coronelismo
A economia brasileira era fundamentalmente agrária, e quase 70% da população ativa
(1920) trabalhavam na agricultura.
Nessa sociedade agrária os coronéis detinham grande poder. Tinham em suas fazendas muitos empregados, que recebiam salários