Resumo "a imagem" de jacques aumont
A percepção visual é, de todos os modos de relação entre o homem e o mundo que o cerca, um dos mais bem conhecidos. Pode-se dizer que a visão resulta de três operações distintas: operações ópticas, químicas e nervosas.
A percepção visual é o processamento, em etapas sucessivas, de uma informação que nos chega por intermédio da luz que entra em nossos olhos. Nosso sistema visual é capaz de localizar e de interpretar certas regularidades nos fenômenos luminosos que atingem nossos olhos. Essas regularidades referem-se a três características da luz: sua intensidade, seu comprimento de onda, sua distribuição no espaço.
A intensidade da luz: O olho reage aos fluxos luminosos. Com exceção dos objetos muito pouco luminosos que não são percebidos, e dos objetos muito luminosos, que emitem energia luminosa tão intensa a ponto de provocarem queimaduras e de poderem destruir o sistema nervoso, é costume distinguir dois tipos de objetos luminosos, correspondentes a dois tipos de visão. Visão fotópica: corresponde a toda gama de objetos que consideramos como normalmente iluminados por uma luz diurna. Visão escotópica: é a visão noturna.
O comprimento de onda da luz: Provém de suas reações ao comprimento de onda das luzes emitidas ou refletidas por esses objetos: contrariamente à nossa impressão espontânea, a cor não está nos objetos, mas em nossa percepção. A luz que nos chega dos objetos é refletida por eles; a maioria das superfícies absorve determinados comprimentos de onda e reflete apenas os outros. A classificação empírica das cores faz-se com a combinação de três parâmetros: o comprimento de onda, a saturação e a luminosidade.
A distribuição espacial da luz: O olho está equipado para ver a luminosidade e a cor dos objetos; está também equipado para perceber os limites espaciais desses objetos, suas bordas. A noção de “borda visual” designa a fronteira entre duas superfícies de luminância diferente para um dado ponto de vista.
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