Resumo a história da riqueza do homem
Capítulo III – Rumo à cidade
Com a influência do comércio, as cidades se desenvolveram, adquirindo um aspecto diferente, especialmente na Itália e na Holanda. E eram esses lugares que os mercadores procuravam. Nessas cidades, além de uma igreja, havia uma zona fortificada, denominada “burgo”. O povo começou, então, a deixar suas velhas cidades feudais para iniciarem vida nova nessas cidades ativas em progresso. A expansão do comércio representava, também, trabalho para maior número de pessoas. Assim, ao analisar-se tais mudanças sociais e econômicas, percebe-se que as cidades feudais eram prisões, enquanto as comerciais significaram liberdade. A vida na cidade era diferente da do feudo e novos padrões tinham de ser criados, como novas formas de proteção. Além disso, com relação ao aspectos jurídicos, a população urbana desejava proceder a seus próprios julgamentos, em seus próprios tribunais, contrariando as vagarosas cortes feudais. Desejavam, também, fixar seus próprios impostos e assim o fizeram.
Nesse contexto, bispos e senhores feudais perceberam mudanças sociais de grande importância e lutaram contra, o quanto puderam, para manterem-se no poder. Com isso, buscaram interferir na expansão que dava liberdade ao povo e às novas cidades. Isso porque já havia: 1. cidades totalmente independentes, como as cidades-repúblicas na Itália e em Flandres; 2. Comunas livres com graus diversos de independência; 3. E cidades que apenas superficialmente conseguiram arrebatar uns poucos privilégios de seus senhores feudais. Iniciaram-se também as associações de mercadores que preconizavam o controle do mercado, tendo monopólio exclusivo. Para tanto, seria necessário exercerem influência sobre autoridades, e as tinham. Além disso, formaram-se alianças que fortaleceram ainda mais essas sociedades. Um exemplo disso é a Liga Hanseática da Alemanha.
Os direitos que mercadores que mercadores e cidades conquistaram refletem a importância