Resumo - A Dispersão do Pensamento Psicológico

Com base em um rico passado para a psicologia, podemos afirmar que o pensamento psicológico sofreu uma série de alterações ao decorrer dos anos. No início, em vários países da Europa e também nos Estados Unidos nasciam esforços para o desenvolvimento de uma ciência que fosse capaz de solucionar os problemas humanos, a utilização de diversas perspectivas culminou em uma dispersão desse pensamento. Wilhem Wundt introduziu a psicologia como sendo uma disciplina acadêmica oficial, criando o primeiro laboratório na Universidade de Leipzig, em 1879. Deu a ela o nome de Psicologia Experimental e não abandonou sua origem de cientista, combinando a Fisiologia e a Filosofia em sua abordagem. Inseriu também aspectos sócio-culturais com a “Psicologia dos Povos” que discernia mitos e costumes da população local. A dispersão do pensamento psicológico já podia ser previamente identificado mesmo nesse estágio inicial. Entretanto existia o projeto para tornar a Psicologia uma ciência independente. Edward Bradford Titchener, criador da Psicologia Estrutural, marcou a divisão entre a Psicologia estruturalista e a funcionalista. Ficou preocupado com o pragmatismo que a ordem funcionalista passava, portanto defendeu priorizar o estruturalismo buscando sempre analisar primeiramente a consciência pessoal. Afirmava que os processos mentais mais complexos poderiam ser estudados em laboratório, porém com um controle mais rígido. Porém, apesar de certa influência que Tichener havia conquistado, sua tese não foi difundida por muito tempo após sua morte. A partir daí, Harvey A. Carr voltou os holofotes ao funcionalismo, organizado por James R. Angell, que foi a oposição ao Estruturalismo, reforçada pela teoria evolucionista Darwiniana. Essa metodologia visava o interesse sobre o indivíduo de sentir, perceber, emocionar-se, querer e pensar. Dessa forma resolveram seguir o conceito pragmático da Psicologia, causando um desaparecimento gradual aos conceitos de Wundt. Dewey então, passou