Resumo - a crise mundial do capitalismo

RESUMO
A Crise Mundial Do Capitalismo

A crise econômica atual da Europa é resultado da crise anterior iniciada em 2007 a partir dos mercados imobiliário e financeiro dos Estados Unidos, sendo assim o problema desses países diz respeito ao desenvolvimento e à crise capitalista de forma global.
A crise global de 2008, principalmente em 2009, se abateu, com distintos graus de gravidade, sobre todos os países do mundo, indiferente de suas localizações ou economias. Um fenômeno que pela sua gravidade e amplitude só compara-se a crise mundial de 1929 que empurrou os países para o fascismo e o mundo para a 2ª Guerra Mundial. Tal como a crise de 1929 não pôde ser ignorada, esta também não pode, é importante destacar é que não é uma crise cíclica, que pode se resolver com medidas paliativas, político financeiras, e sim com a mudança estrutural, no modo de produção e acumulação de capital, ou seja, a desvalorização do capital. Essa intensificação da disputa competitiva, tendo por base a 3ª revolução tecnológica impulsionou um processo acelerado de concentração e centralização de capitais, esse novo paradigma ampliou e acelerou a acumulação financeira do capital e, no limite, a acumulação fictícia. Esse processo aumentou a instabilidade estrutural e congênita do capitalismo, radicalizando sua tendência de produzir crises recorrentes. As principais características desse novo padrão de acumulação: enorme assimetria de poder entre capital e trabalho, significativa elevação das taxas de desemprego; adaptação operacional das empresas produtivas à lógica financeira/rentista; elevado grau de exploração da força de trabalho e redução da participação dos rendimentos do trabalho na renda nacional, a contrapartida foi o crescimento dos rendimentos do capital, com isso a expansão do consumo condicionou-se, cada vez mais, ao endividamento das famílias; desregulamentação e liberalização dos mercados em geral, e dos mercados financeiros em particular, com a aceleração de seus