Fisica ii
Desvios e Erros
DESVIOS EXPERIMENTAIS 1. OBJETIVO: Familiarizar os estudantes com uma teoria que permita expressar os resultados experimentais a partir de um tratamento adequado dos erros cometidos nos processos de medida.
2. INTRODUÇÃO: Quando se realiza a medida de uma grandeza física, encontra-se um número que a caracteriza. Ao usar esse número para representar o valor da grandeza, é necessário saber com que confiança, esse número a representa. O ato de medir é, em essência, um ato de comparar, e essa comparação envolve erros de diversas origens (dos instrumentos, do operador, do processo de medida, etc.). Pretende-se aqui estudar esses erros e suas consequências, de modo a expressar os resultados de dados experimentais em termos que sejam compreensíveis a outras pessoas. Quando se pretende medir o valor de uma grandeza, pode-se realizar apenas uma ou varias medidas repetidas, dependendo das condições experimentais particulares ou ainda da postura adotada frente ao experimento. Em cada caso, deve-se extrair do processo de medida um valor adotado como melhor na representação da grandeza e ainda um limite de erro dentro do qual deve estar compreendido o valor real.
3. TRATAMENTO ESTATÍSTICO DOS ERROS (SIMPLIFICADO) 3.1 CLASSIFICAÇÃO DOS ERROS a) Erros grosseiros: são erros que resultam de uma desatenção do experimentador. Ex. Uma leitura de 80 cm ao invés de 8,0 cm. b) Erros sistemáticos: são erros oriundos de causas constantes e que afetam as medidas de um modo uniforme. Ex. Medida de comprimento feita com uma trena de aço que encolheu; medida feita com instrumento de medida mal calibrado. c) Erros acidentais: são erros que resultam de causas indeterminadas e afetam de modo imprevisível as medidas. Ex. Erros devidos à variação de pressão, temperatura; erro de leitura ou julgamento do observador quanto à estimativa de frações da menor escala do instrumento; irregularidades do objeto a ser medido; etc.
3.2 DEFINIÇÕES: 1 - VALOR MÉDIO DE UMA SÉRIE DE