Resumo - Yolanda Guerra
Matheus de Lima Paiva – RA:3205504322
5/6º Período de Serviço Social
A instrumentalidade é definidora das características e qualidades de uma profissão e se concretiza enquanto a mesma alcança seus objetivos, sendo assim se dá num movimento dialético que é constitutivo da profissão e se desenvolve através do processo teleológico do trabalho humano. O trabalho, uma vez constituído de sua instrumentalidade, é explorado pela ordem burguesa que torna o homem seu instrumento. Com o desenvolvimento do capitalismo e o crescimento das demandas sociais por parte da classe proletária, o Estado se via cada vez mais interferindo nesta chamada Questão Social, que passou a necessitar de uma abordagem mais profissional e sistematizada, assim nasce o Serviço Social e se desenvolve a sua instrumentalidade. Uma vez que nasce no bojo do capitalismo monopolista, o Serviço Social desempenha um papel que lhe é dado por um Estado e instituições comprometidos com a lógica burguesa. Assim sendo o assistente social possui duas instrumentalidades, aquela que faz referência ao projeto capitalista e a que é produto das respostas profissionais, nesta ultima a profissão é concebida segundo suas práticas e respostas, limitando-a ao seu caráter operativo-instrumental. Entretanto há ainda um terceiro teor da instrumentalidade, o de que ela seria uma mediação. Enxergar a instrumentalidade do exercício profissional como uma mediação é perceber a mesma enquanto “razão dialética” e não meramente instrumental, significa sair de um caráter somente operativo e técnico, para um que seja crítico e competente. Dentro dessa perspectiva podemos dizer que, ainda que a profissão tenha nascido num clima em que é tencionada pelas forças sociais, especialmente pela força hegemônica do capital, a instrumentalidade da profissão tem se enriquecido, uma vez que a mesma perpassa por uma razão dialética enquanto busca