Resumo - willets e russet
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bri 012 - política i - INTRODUÇão à ciência política para relações internacionais“World Politics” - Bruce Russett et al.
International Actors: States and Other Players on the World Stage
Ao estudar Relações Internacionais, é natural pensar que, antes de mais nada, se está observando grupos de pessoas interagindo entre si. A criação de grupos humanos é essencial para a compreensão da formação de nações e nações-estados, que dizem respeito à identidade em relação a um certo grupo. O conceito de nação é frequentemente associado a alguns fatores, tais como língua, similaridades culturais, história e experiências comuns e, em muitos casos, religião. Nacionalismo, por sua vez, refere-se ao complexo conjunto de forças psicológicas, culturais e sociais que impulsionam a formação da nação.
O processo de formação de Estados têm origem na busca por cada um desses grupos humanos em traduzir sua identificação em representação por um Estado. A formação de Estados pode se dar por unificação ou desagregação, havendo inúmeros exemplos de ambos os processos. Apesar de estarem relacionados, é possível a um Estado governar populações que não possuam identidades nacionais, isto é, que não sejam nações (exemplo: África).
O Estado ainda é considerado o principal ator do sistema internacional e a questão de sua soberania, cuja origem remonta ao Tratado de Vestfália em 1648, é o que confere ao Estado sua posição predominante no mundo. O Estado é uma pessoa jurídica com soberania do ponto de vista interno (supremacia sobre qualquer agente dentro dos limites de seu território) e, também, em uma perspectiva externa (independência em relação a autoridades fora do território). Observa-se, portanto, que o conceito de território está estreitamente ligado à soberania, e diz respeito ao espaço ocupado por um grupo de pessoas. Mesmo com a crescente interdependência e a erosão de fronteiras, a unidade básica do Estado ainda é medida em termos de seu território. Existem diferenças significativas