RESUMO Waleska
De inicio, destacam as ideias principais de José Luiz de Paiva Bello com relação à questão das rupturas marcantes na história da educação brasileira, períodos jesuítico e pombalino. O autor inicia admitindo que essa história evolui em rupturas e que não é difícil de ser entendida e compreendida.
PERÍODO JESUÍTICO (1549-1759)
Com a chegada dos jesuítas, a educação indígena foi interrompida. Em março de 1549, quinze dias após a chegada, edificaram a primeira escola elementar brasileira, em Salvador, tendo como mestre o irmão Vicente Rodrigues, com 21 anos de idade. Irmão Vicente
Rodrigues, tornou-se o primeiro professor nos moldes europeus, em terras brasileiras, e durante 50 anos, dedicou-se ao ensino e propagação da fé religiosa. Quando os jesuítas chegaram, os mesmos trouxeram a moral, os costumes, e a religiosidade europeia, e também trouxeram métodos pedagógicos, logo esse método durou 210 anos, que a partir desse tempo, enfatiza uma nova ruptura: a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal. No momento da expulsão, os jesuítas tinham 25 residências, 36 missões e 17 colégios e seminários, a educação com isso, vivenciou uma grande ruptura num processo já implantado e consolidado como modelo educacional.
PERÍODO POMBALINO (1760-1808)
Com a expulsão, saíram do Brasil 124 jesuítas da Bahia, 53 de Pernambuco, 199 do Rio de Janeiro e 133 do Pará. Desta ruptura, pouca coisa restou de prática educativa no Brasil. A educação jesuítica não convinha aos interesses comerciais emanados por Pombal, ou seja, se as escolas da Companhia de Jesus tinha o objetivo de servir aos interesses da fé, Pombal pensou em organizar essas escolas, para servirem aos interesses do Estado. Portugal logo percebeu que a educação do Brasil estava estagnada e era preciso oferecer uma solução, com isso, instituiu o “subsidio literário” para manutenção dos ensinos primários e médios. Os professores não tinham preparação para a função, pois eram