ResenhaTexto1 JonasMicheldaSilvaRocha
625 palavras
3 páginas
Universidade do Estado do Rio de JaneiroInstituto de Matemática e Estatística
Aluno: Jonas Michel da Silva Rocha
Matrícula: 200810181511
Disciplina: Prática Pedagógica em Matemática I (CAP 06-08897)
Professora: Gabriela Félix Brião Turma: 2
Resenha Crítica: O Lamento de um Matemático (Texto 1)
Paul Lockhart é um matemático norte-americano e escreveu “O Lamento de um Matemático” em 2002 e 7 anos depois foi transformado em livro. A versão em português foi feita pela Revista Cálculo. O texto é uma critica ao ensino da matemática, que é baseada em procedimentos a serem seguidos e memorização.
O autor começa o texto com um sonho (ou melhor, um pesadelo) de um músico que viu aquilo que tanto ama se transformar numa disciplina obrigatória nas escolas e seu ensino era feito de forma tão cruel que privava as crianças de usar a imaginação e seu lado criativo. O pesadelo desse músico é a realidade do ensino da matemática, segundo Paul Lockhart. Ele cita que a matemática é uma arte, pois é surpreendente e permite maior liberdade de expressão mas não é reconhecida pela nossa sociedade.
O ensino da matemática que poderia ser passado de forma que o aluno construa o seu conhecimento (usando a imaginação, várias tentativas e enfim adquirir experiência) é focado na memorização e procedimento. Dessa forma, o autor acredita que não há matemática nas aulas de matemática, pois o aluno não está envolvido no processo criativo que a disciplina tem. A sociedade reconhece a importância da matemática e na minha opinião, ela exige um certo rigor durante o seu ensino (alegam que para passar no vestibular, o aluno precisa saber muita matemática), mas não acho que é para tanto! Podemos ensinar de outras formas, utilizando jogos por exemplo. Na minha visão, esses alunos estão sendo adestrados (o autor cita com frequência no texto) e não ensinados, pois apenas repetem procedimentos. É muito comum recebermos perguntas junto com as respostas, mas não mostram o caminho de como a pergunta chegou