Resumo VIOLÊNCIA NO CORPO E NA MENTE
Referência:
CEREZER, Cleon; OUTEIRAL, José. O Mal-estar na escola. 2ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
Capítulo 3: VIOLÊNCIA NO CORPO E NA MENTE – CONSEQUÊNCIAS DA REALIDADE BRASILEIRA. Autor: José Outeiral
SEMINÁRIO – 09/11/10
[...] adolescência é um fenômeno psicossocial, (Outeiral, 1994), reconhecemos que existirão aspectos comuns e também específicos, que caracterizarão o processo adolescente nos diferentes estratos socioeconômico e culturais de nossa sociedade.
“Processos pelo qual o sujeito, embora formulando um dos seus desejos, pensamentos ou sentimentos até então recalcados, continua a defender-se deles negando que lhes pertençam.”
[...] o processo adolescente, como tal, é desencadeado mais cedo e é em muitos sentidos, abreviado, sendo a passagem da infância ao mundo adulto bastante rápida.
Podemos observar, com alguma facilidade, uma pseudomaturidade que se estabelece, incluindo nesse aspecto padrões verbais aparentemente mais desenvolvidos e uma conduta também em aparência mais adulta.
Estados da mente na adolescência
Efeitos traumáticos da violência da sociedade
[...] com o conceito de “Tendência Anti-social”, particularmente ao referi-se à importância “dos efeitos da separação e da perda, da destruição e da morte”.
Tendência anti-social
Três são, então, os aspectos básicos da “Tendência Anti-social” para Donald Winnicott:
• Ele relaciona a tendência anti-social “a uma falha ambiental precoce, principalmente a uma falha na função materna”.
• Distingue dois tipos de reação da criança a essas falhas: (a) quando a deprivação ocorre depois de ter havido uma função materna “suficientemente boa” e por um período de tempo suportável, a criança poderá desenvolver a tendência anti-social – deprivation; (b) se a privação (privation), ou a falha na função materna, ocorre desde o início da vida, poderá se desenvolver uma doença metal grave ou uma psicose.
• Donald Winnicott considera que a “Tendência