Resumo, vida e obra de Auguste Comte
Auguste Comte, Montpeller, França, sempre cultivou relações conturbadas com a família, especula-se que dessa relação vieram vários elementos que explicam sua vida e obra. Comte foi aluno da escola politécnica da França, o que teria também grande influência em seus pensamentos pois lá recebeu sua iniciação científica e técnica que posteriormente lhe serviriam como moldes.
Em 1816 a onda reacionária fechou a escola politécnica, Comte a deixou mas, continuou em Paris, onde colheu novas influências dos chamados “ideólogos” e conheceu o “Esboço de um quadro histórico dos progressos do espírito humano” de Condorcet, que retratava o desenvolvimento da humanidade sob diversos aspectos. Logo após conheceu Saint-Simon, peça fundamental em seu desenvolvimento, criaram um grande vinculo e com ele Comte pôde aprender muito nos campos da ciência e filosofia política e demais áreas, porém, quando começaram a descordar em ideias e opiniões geraram-se conflitos, então, em 1824, romperam definitivamente suas relações, mesmo ano em que casou-se com Caroline Maisin.
Comte passou a dar aulas de matemática e criou seu próprio curso que resultou na obra “Curso de Filosofia Positiva”, não pôde o dar continuidade pois foi abatido por uma crise mental e depressão melancólica, se sucedeu sua separação e 2 anos após, a publicação do “Discurso sobre Espírito Positivo”. Passou tempos sendo sustentado por amigos e admiradores, até conhecer Clotilde.
Clotilde tornou-se objeto de paixão e inspiração, mesmo após sua morte. Comte se transformou no impulsionador de uma nova religião com o ápice de suas obras positivistas. Após um longo período de reclusão e solidão, faleceu em 1857.
O sistema Comteano passou a se estruturar em 3 temas afim de estimular o pensamento dos homens para assuntos ligados a seu tempo, sendo o 1º tema ligado a filosofia positivista e o modo de pensar, o 2º tema ligado a organização das ciências pautadas na filosofia positiva e o 3º tema ligado