Resumo: Universidade, criação e produção de conhecimento
Carlos Eduardo de Souza1
Marco Sella2
Luckesi [et. Alli.] mostram que já na antiguidade clássica se dispunha de escolas consideradas de alto nível, formando especialistas em medicina, filosofia, direito e que os discípulos deveriam aprender do mestre o conhecimento transferido. Comentam sobre o forte clima religioso, a imposição de verdades, e se contestados geravam a ira das autoridades. No século XIX com a nascente industrialização a universidade napoleônica estrutura-se fragmentada em escolas superiores, cada uma das quais isoladas em seus objetivos práticos. Logo em seguida surge a universidade de Berlin, enquanto centro de pesquisa, preocupando-se em preparar o homem para descobrir, formular e ensinar ciência. Luckesi e os demais analisam a chegada da universidade no Brasil sobre influência direta da vinda da família real. Segundo os autores e fatos históricos o Brasil teve resistência a novas ideias onde temos como exemplo as tentativas feitas por A. Teixeira e D. Ribeiro onde são barrados de promover uma universidade livre devido a ditaduras que são incompatíveis com os debates e a verdadeira universidade deve ser edificada sobre e a partir do debate livre de idéias. Os autores mostram que não querem uma universidade onde o professor aparece como único sujeito e sim uma universidade que formam profissionais de alto nível tecnológico e não apenas preparar o aluno para a memorização de curto prazo descartando o contexto social. A universidade desejada esta centralizada na pesquisa plantada numa realidade concreta para que se possa identificar e estudar seus problemas e desafios.
PALAVRAS-CHAVE: Universidade, conhecimento, profissionais, pesquisa.