Resumo : Uma porta(fechada) para o acesso a justiça
Primeiramente, o autor aborda no texto o poder de fascínio que o mundo jurídico exerce sobre as pessoas em geral e o reconhecimento que as pessoas desse meio obtém , fazendo com que esse universo jurídico seja de certa forma parte de um universo, como o autor cita, “metafísico e sagrado”.
Após citar também, sobre o poder que o universo jurídico exerce, enfatizado pelo autor que não é pequeno, Carvalho relata em seu texto a dificuldade que existe para entrar nesse universo, mostrando que, os membros “iniciados” criam artifícios para a não “profanação do universo jurídico”. Podendo usar como exemplo : as vestes usadas, a formalidade dos judiciários , o tratamento de “doutor”, entre outros.
O autor enfatiza de maneira clara que o mais importante e eficaz modo de manter as “pessoas comuns” longe do universo jurídico, é a linguagem. A linguagem jurídica que segundo o mesmo “ Informa e não informa” , ou seja, possui tantos “estrangeirismos”, principalmente e latim, e “termos pomposos” desnecessários,que faz com que as pessoas que não vivem nesse meio jurídico, não consigam compreender muitas vezes o que está querendo ser passado.
Carvalho finaliza o texto falando que a democratização do acesso à justiça precisa ser feito através da transformação da linguagem jurídica em algo de mais fácil compreensão, mas que para ser solucionado, primeiro é necessário que seja vista como um problema, fato que não acontece perante as pessoas do Universo Jurídico.