Resumo, terra, ernani. signos, índices ícones e símbolos. linguagem, língua e fala. são paulo: scipione, 1997.

Resumo do texto-base:
TERRA, Ernani. Signos, Índices Ícones e Símbolos. Linguagem, língua e fala. São Paulo: Scipione, 1997.

Os signos lingüísticos possuem duas faces, significante e significado e necessita dos dois para existir, cada signo precisa obrigatoriamente de um significante e um significado. Os signos naturais ou índices representam um algo que decorre de uma causalidade, ou seja, são indícios, indicativos. Pegada na lama, por exemplo, é um índice de que alguém passou por ela. Os índices são percebidos pelo homem e não criados por ele e mudam de acordo com a situação. Em “oposição” ao índice, o ícone não faz distinção entre o representante e o representado, ele representa o que representa, mesmo que seu objeto não exista. As imagens em geral são ícones, a da lixeira na área de trabalho do computador, por exemplo, representa a lixeira porque é de fato a figura de uma lixeira, tal como nos é possível reconhecê-la. Diferente dos índices, os ícones são criados pelo homem para fins comunicativos. Os símbolos, não apresentam similaridade com o que representa, são criados por convenção, obviamente também para fins comunicativos. Estamos acostumados com esses significados, todavia torna-se impossível negar que são formados por convenções consagradas pelo uso. Este trecho da oração do pai nosso exemplifica este caso. “... O pão nosso de cada dia nos dai hoje...”
Pão representa semanticamente alimento, o sustento de cada dia, todavia não existe nem um indício que a palavra pão signifique o “objeto” pão.

Palavras chaves: Símbolo, signo, índice, ícone, significante,